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A sua aplicação na estética está principalmente associada ao combate à celulite pela quebra das aderências fibróticas dos adipócitos que cria o efeito casca de laranja. Pelo facto de melhorar a vascularização e o retorno linfático os resultados tornam-se mais efetivos e mais duradouros.
Pela sua eficácia na celulite, é um tratamento que acaba por ser utilizado como coadjuvante de outras tecnologias para potenciar os resultados das mesmas.
A nível facial vai permitir melhorar a vascularização facial e a drenagem melhorando o efeito das bolsas que se localizam na zona inferior dos olhos. Melhora a textura e o brilho da pele.
A vantagem das ondas de choque é que é uma terapia não invasiva e sem tempo de recuperação podendo a pessoa fazer o seu tratamento e retomar de imediato as suas atividades diárias.
A terapia de ondas de choque radiais é uma técnica que consiste na administração dirigida de energia acústica nos tecidos corporais através de um aplicador em contacto com a pele. A passagem pelos tecidos leva a efeitos mecânicos que desencadeiam ações regeneradoras com a libertação de fatores de crescimento, melhoria da vascularização, formação de novos vasos, aumento da produção de colagénio e destruição de calcificações e aderências fibróticas.
Este tratamento não deverá ser utilizado em doentes com infeção aguda,
neoplasias, alterações da coagulação, portadores de pacemaker, grávidas,
presença de patologia cancerígena e epilepsia.
Também não deve ser aplicado em zonas com cartilagens de crescimento ou
material de osteossíntese.
Sabia que a terapia de ondas de choque radiais é uma modalidade não invasiva frequentemente utilizada na fisioterapia, ortopedia, medicina desportiva e de reabilitação para o tratamento de algumas patologias músculo-esqueléticas e lesões desportivas?
As suas aplicações estão principalmente associadas ao tratamento de doenças
musculares e tendinosas crónicas, dor nas costas e na cervical. As indicações
mais comuns incluem: ombro doloroso, epicondilite, dor na lombar, dor no tendão
de Aquiles, tendinites e pontos de gatilho.
A terapia por ondas de choque pode ser feita como um tratamento isolado ou
complementando a fisioterapia. Dependendo do diagnóstico, poderão ser feitos
entre 4 e 8 tratamentos seguidos, com intervalo de tempo que pode variar de 1 a
2 semanas.
A sua aplicação pode provocar uma ligeira dor mas, por norma, é tolerada pelo
paciente. Pode também provocar um desconforto passageiro nos dias seguintes ao
tratamento.
A terapia por ondas de choque apresenta inúmeras vantagens. Em primeiro lugar,
pelo facto de se tratar de um método não invasivo e que pode ser realizado em
ambulatório, substituindo assim a cirurgia e evitando cicatrizes, anestesia e
as possíveis complicações do pós-operatório. O facto de se tratar de um
tratamento que não obriga a qualquer preparação para a sua realização permite
que, a primeira sessão, possa ser feita imediatamente a seguir à consulta de
avaliação. É um tratamento com muito poucas contraindicações e que quase não
apresenta efeitos secundários nem risco de alergias. Outra vantagem prende-se
com a rapidez e eficácia do tratamento, quando comparado com os tratamentos
convencionais.