Entre 4-6 de cada 10 mulheres na menopausa apresentam sintomas relacionados com atrofia vulvovaginal, apresentando um impacto negativo sobre a qualidade de vida em até 50% das mulheres.
A atrofia vaginal consiste no progressivo adelgaçamento, secura e inflamação das paredes vaginais que ocorre quando existe uma diminuição dos níveis de estrogénios. O canal vaginal também se torna mais estreito e curto. A perda de glicogénio celular (que contribui ao equilíbrio da flora vaginal) e fluxo sanguíneo epitelial reduzido são fatores que levam a alterações tecidulares morfológicas que se somam às alterações fisiológica e funcional ( redução de secreção vaginal, aumento de nível de pH vaginal, excedendo 5,0, redução de lactobacilos vaginais, inflamação e sensação de ardor, prurido, leucorreia ou secreção vaginal anormal, alisamento de dobras ou rugas vaginais (devido à redução de colagénio )).